Avaliação de PrivateVPN

A PrivateVPN está sediada na Suécia, que, no geral, não é uma boa localização para a privacidade dos usuários. No entanto, a política de zero log da PrivateVPN significa que ela não é capaz de fornecer qualquer informação sobre seus usuários, mesmo caso seja intimada pelo governo sueco.

A única informação que a PrivateVPN registra é o seu endereço de e-mail, usado somente para possibilitar o login na conta. A PrivateVPN nos confirmou que esses dados não são associados à sua atividade. Normalmente, apenas serviços mais caros oferecem esse nível de privacidade.

Uma desvantagem, no entanto, é que a PrivateVPN não usa servidores VPN sem disco. Como esses servidores não possuem dispositivos de armazenamento, ao se conectar a um deles não há qualquer possibilidade de os dados serem registrados. Gostaríamos que a PrivateVPN os implementasse em um futuro próximo.

A política de log foi confirmada por eventos reais

A PrivateVPN é uma das poucas VPNs que teve a política de privacidade de zero log colocada à prova em um caso real. A VPN foi incapaz de ceder dados de usuários às autoridades, apesar de ter recebido diversas solicitações.

Apesar de não serem públicos, vimos documentos mostrando que, devido à política de privacidade de zero log, a PrivateVPN sempre foi incapaz de atender às solicitações das autoridades legais.

Não concordamos de forma alguma com atividades ilegais usando uma VPN, mas esses casos reais são uma comprovação confiável e prática da política de log de uma VPN.

Não foi transparente com relação a coleta de dados de usuários no teste grátis

Descobrimos em nossas investigações que antigamente a PrivateVPN registrava endereços IP de usuários que se cadastraram para o teste grátis. A PrivateVPN nos relatou que os endereços IP estavam armazenados de forma segura em uma “base de dados fictícia” e que não estavam vinculados a “nenhum outro dado”.

Ainda que este tipo de registro de log tenha ocorrido de forma privada e apenas para impedir um uso abusivo do teste grátis, o problema é que a PrivateVPN não foi transparente sobre este registro.

Reconhecemos, no entanto, que depois que relatamos o problema à PrivateVPN, ela rapidamente alterou o seu comportamento. A VPN não registra mais o endereço IP de novos usuários que se cadastram para o teste grátis.

Há pouco tempo, a PrivateVPN removeu os servidores dedicados para streaming do aplicativo. Quando entramos em contato com a PrivateVPN, um representante da empresa nos disso que isso aconteceu porque “todos os servidores agora são compatíveis com streaming”.

Verificamos que isso não é verdade, já que a PrivateVPN nem sempre conseguiu acessar certos serviços em opções da lista principal de servidores.

Quando isso aconteceu, tivemos de nos conectar a um dos servidores de IP dedicado. O endereço IP que você obtém nestes servidores é exclusivo a você, fazendo com que seja mais difícil para os serviços de streaming identificarem e bloquearem você. Por mais que estes servidores tenham funcionado todas as vezes, eles não estão disponíveis em todas as localizações.

Uma das principais desvantagens de usar a PrivateVPN para streaming é a compatibilidade fraca com dispositivos conectados a TVs. Embora tenha um aplicativo para Fire TV e Android TV, ela não tem um recurso Smart DNS para Apple TV e consoles de jogos. Além disso, não disponibiliza um aplicativo para roteadores para que possa ser usada em dispositivos Roku e Chromecast.

Consegue acessar a Netflix EUA e diversas outras regiões

Ao testar todos os servidores da PrivateVPN com a Netflix, descobrimos que 22% dos servidores funcionam com o serviço de streaming.

Ao todo, isso significa que a VPN desbloqueia 10 catálogos da Netflix. De todas as 61 VPNs que testamos, apenas a Windscribe conseguiu acessar mais regiões da Netflix que a PrivateVPN.

O desempenho de streaming da VPN varia de forma significativa entre as regiões. Ao nos conectarmos ao Japão e à Irlanda, o nosso vídeo apresentou problemas constantes com buffering e carregava apenas em qualidade SD. A qualidade de vídeo em outras regiões, incluindo os Estados Unidos e Canadá, foi muito mais impressionante.

Para acessar a Netflix EUA, você precisa se conectar à localização de Nova York na lista de servidores com IP dedicado. Todos os servidores que testamos na lista principal de servidores não funcionaram.

Ao menos um servidor da PrivateVPN conseguiu acessar a Netflix EUA nos nossos testes.

Desbloqueia plataformas de streaming dos EUA e Brasil

A PrivateVPN também acessa todos os sites de streaming populares americanos. Ao usá-la, contornamos bloqueios geográficos da HBO Max, Hulu, YouTube TV, e Prime Video.

Ao contrário da Netflix, todos os servidores americanos  e brasileiros da PrivateVPN funcionaram com essas plataformas de conteúdo. Os vídeos carregaram quase que instantaneamente e carregaram em HD.

PrivateVPN desbloqueia GloboPlay e Band.

Funciona bem com o BBC iPlayer

Apesar de ter apenas duas localizações de servidor no Reino Unido, a PrivateVPN sempre funcionou com o BBC iPlayer nos testes que realizamos ao passar dos anos. Tanto conteúdo ao vivo quanto sob demanda carregaram de forma instantânea na melhor resolução.

Até mesmo outras das melhores VPNs para BBC iPlayer, incluindo a ExpressVPN e o HMA, às vezes têm problemas para desbloquear o serviço. O desempenho da PrivateVPN é excelente neste caso, especialmente quando consideramos o quanto ela é barata.

Os dois servidores britânicos da PrivateVPN acessam o BBC iPlayer.

Além disso, nos conectamos aos servidores da PrivateVPN para assistir ao streaming do Sky Go, ITVX e Now.

Oculta sua atividade de Kodi do provedor de internet

O excelente desempenho para streaming da PrivateVPN faz dela uma ótima escolha para Kodi, Stremio e outras plataformas de streaming gratuitas.

Ao usar o aplicativo da VPN para Fire TV, assistimos a conteúdo de serviços como Crackle e Pluto TV. Em todos os testes, a nossa conexão se manteve e nossa atividade foi ocultada completamente do nosso provedor de internet.

A PrivateVPN funciona bem com todos os complementos do Kodi.

Para manter o teste de velocidade justo e imparcial, medimos nossas velocidades de internet antes e depois de nos conectarmos a servidores da PrivateVPN espalhados pelo mundo. Realizamos diversos testes em um período de vários dias e então calculamos a média de velocidade.

A PrivateVPN é rápida em servidores próximos.

Veja abaixo os resultados que registramos ao nos conectar aos servidores da PrivateVPN em diversas localizações:

Como a tabela deixa claro, as velocidades em curta distância da PrivateVPN são impressionantes. Registramos uma velocidade de 95Mbps, que está no mesmo nível que outras VPNs excelentes que custam muito mais.

No entanto, as reduções de velocidade foram muito maiores do que o esperado em servidores distantes. Nossa velocidade de download caiu em 39% ao nos conectarmos à África do Sul e em 24% quando nos conectamos à Austrália.

Para evitar o congestionamento de servidores, outras VPNs listadas acima têm servidores 10 Gbps em mais localizações, além de uma rede de servidores muito mais ampla que a da PrivateVPN. Gostaríamos que a PrivateVPN resolvesse essas duas questões em uma atualização futura.

Sem conexão com o WireGuard

A PrivateVPN é o único produto entre as nossas top 10 VPNs que não usa o WireGuard ou um protocolo VPN proprietário. O WireGuard é um protocolo de código aberto seguro, que alcança velocidades muito maiores que outros protocolos.

Em vez disso, a PrivateVPN usa o OpenVPN, que é um protocolo VPN mais lento e antigo. A maioria das outras VPNs não usam mais o OpenVPN como padrão. Por isso, seria interessante que a PrivateVPN adicionasse o WireGuard como ao menos uma opção de protocolo.

O OpenVPN é o único protocolo seguro que a PrivateVPN oferece.

Tráfego web protegido com criptografia robusta

Você pode confiar na PrivateVPN para criptografar os seus dados e manter as suas atividades online privadas e anônimas.

O site da VPN alega que os métodos mais fortes de criptografia são usados, dentre eles a cifra AES-256 e o Handshake RSA de 2048 bits. Para verificar isso, analisamos os logs de conexão da VPN. Identificamos que a criptografia e segurança da PrivateVPN são robustos.

De forma resumida, esses protocolos trabalham de forma conjunta para garantir que os seus dados permaneçam seguros, protegidos e privados.

A PrivateVPN criptografa com segurança todo o tráfego de rede.

O Kill Switch impede vazamentos de endereço IP

A PrivateVPN tem um Kill Switch para Windows e macOS. Como ele não está habilitado por padrão, não se esqueça de ativá-lo na aba “Connection Guard” no menu de configurações.

Para testar a eficácia do Kill Switch da PrivateVPN, realizamos diversos testes com a nossa ferramenta de testes de Kill Switch. Ela verifica se a VPN vaza endereço IP quando é desconectada manualmente.

Quando a nossa conexão caiu, o Kill Switch da PrivateVPN funcionou perfeitamente e nosso endereço IP real não vazou.

Por outro lado, identificamos que o aplicativo da PrivateVPN vazou nosso endereço IP quando trocamos de servidores. O que nos preocupou mais ainda é que o aplicativo da VPN não mostrou uma mensagem de erro para avisar que isso aconteceria.

Depois de informarmos essa vulnerabilidade à PrivateVPN, um representante afirmou que uma “equipe dedicada de desenvolvedores irá resolver o vazamento de endereços assim que possível”. Por mais que o erro persista até o momento de escrita deste artigo, ficamos satisfeitos com a urgência da PrivateVPN para tratar do assunto.

O Kill Switch da PrivateVPN não funciona corretamente na troca de localização de servidor.

Testes de vazamento de IPv6 no Linux

Nossa pesquisa identificou que a PrivateVPN vazou endereços IPv6 no Linux. Por mais que os aplicativos padrão da VPN contenham proteção contra vazamentos IPv6, o recurso não está incluso no software para Linux.

É um problema sério de privacidade que deve ser resolvido o quanto antes. No momento, você terá de desabilitar o IPv6 nas configurações de sistema do Linux.

Em execução no Ubuntu, a PrivateVPN vazou nosso endereço IPv6.

Os servidores estão disponíveis em localizações populares, como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Japão, Alemanha e Canadá. Todos esses países também incluem servidores em cidades, então você pode se conectar ao servidor mais próximo, em um país específico.

Em especial, gostamos que a PrivateVPN tem servidores em seis países da América do Sul, já que muitas VPNs oferecem apenas servidores no Brasil.

Dito isso, há algumas regiões populares que gostaríamos que a PrivateVPN adicionasse em uma atualização futura. No momento, a PrivateVPN não oferece endereços IP em regiões populares como Índia e Egito. Diversas outras VPNs, como Surfshark e ExpressVPN, têm servidores nesses países.

Alguns servidores têm localização virtual

A PrivateVPN consegue oferecer servidores em mais países que outras VPNs porque usa localizações virtuais de servidor. Dentre as localizações de servidor da PrivateVPN, 13% se encaixam nessa categoria. Ou seja, estão fisicamente localizadas em um país diferente do endereço IP que disponibilizam.

Por exemplo, constatamos que o servidor da Coreia do Sul está, na verdade, localizado em um datacenter no Canadá.

O servidor da Coreia do Norte da PrivateVPN está localizado no Canadá.

Usar um servidor com localização virtual pode reduzir sua velocidade de internet se pensa que está se conectando a um servidor próximo, quando, na verdade, ele está localizado do outro lado do mundo.

Por isso, achamos que seria melhor que o aplicativo da PrivateVPN identificasse os servidores com localizações virtuais e os com localizações físicas. Outras VPNs, incluindo VPNs de primeira linha como o CyberGhost, são muito transparentes quanto a isso.

Para instalar e começar a usar a PrivateVPN, vá para o site e clique em Obter a PrivateVPN. Escolha o seu plano de assinatura e baixe o aplicativo. O processo como um todo é simples e demora menos de 10 minutos.

A PrivateVPN não atualiza a aparência do aplicativo há muito tempo. Agora, ele tem um design um pouco ultrapassado em comparação a outras VPNs de primeira linha.

Curiosamente, há mais de um ano, o aplicativo aparece na página inicial do site com uma interface atualizada. Quando questionamos isso, um representante da PrivateVPN nos informou de que “não há uma data” para o lançamento da nova versão.

Descrevemos abaixo em mais detalhes a nossa experiência com a PrivateVPN e seus diferentes aplicativos:

Desktop e laptop (Windows e Mac)

A PrivateVPN permite, apenas nos aplicativos desktop, que você escolha entre uma “visão simples” ou uma “visão avançada”.

Na visão avançada do aplicativo, você pode definir manualmente uma diversidade de configurações. Você pode ajustar o nível de criptografia usado assim como ativar recursos avançados. A visão avançada é ótima caso queira adaptar o serviço às suas preferências.

A visão simples, por outro lado, é adequada para iniciantes em VPN que queiram uma maneira fácil e rápida de se conectar à VPN e alterar a localização de servidor. Ainda assim, gostaríamos que algumas das configurações mais básicas, como alterar o protocolo VPN, pudessem ser alteradas nesta visão.

Aplicativos da PrivateVPN para Windows e macOS.

Infelizmente, ao contrário de quase todas as outras VPNs, a PrivateVPN não consegue escolher automaticamente o servidor mais rápido com base na sua localização. Em vez disso, você terá que selecioná-lo manualmente.

Escolher um servidor é mais fácil no Windows, já que o aplicativo mostra o ping, usando diferentes cores para mostrar se está bom ou ruim. Basta se conectar ao servidor de menor ping para ter acesso às melhores velocidades. No Mac, a lista de servidores não tem informações que indiquem a distância entre sua localização e do servidor.

Como você pode ver na captura de tela acima, a janela com a lista de servidores é excessivamente grande nas duas plataformas. A mesma quantidade de informação pode ser apresentada em uma janela com a metade desse tamanho, por isso seria melhor que fosse ao menos redimensionável.

Também não gostamos que clicar na lista de servidores abre uma janela separada que obstrui a tela de início do aplicativo. Consequentemente, demoramos um tempo para perceber que você precisa fechar a janela para voltar para o aplicativo principal. Quase todas as outras VPNs permitem que você troque de servidor na tela de início do aplicativo.

Infelizmente, não é possível usar a PrivateVPN na barra de menus no Mac ou na barra de tarefas no Windows. Outras VPNs permitem que você troque a localização de servidor rapidamente nas barras, mas a PrivateVPN não oferece este recurso.

Dispositivos móveis (iPhone e Android)

Os aplicativos da PrivateVPN para iOS e Android são básicos, mas fáceis de usar. Na tela de início, você pode se conectar ou se desconectar da VPN usando um botão grande de liga/desliga.

Infelizmente, a PrivateVPN não adicionou recursos exclusivos para dispositivos móveis para aprimorar o uso do aplicativo. Ela não inclui uma interface de modo escuro e não oferece integração com o aplicativo Atalhos no iOS. Os aplicativos também não contam com widgets para iOS e Android.

Aplicativos da PrivateVPN para Android e iOS.

Assim como no desktop, a única diferença significativa entre os aplicativos da PrivateVPN é a inclusão do visualizador do ping do servidor na versão para Android.

Ao contrário dos aplicativos para desktop, os aplicativos móveis não têm uma visão “simples” ou “avançada”. Para alterar as configurações da VPN, basta ir para as Configurações da VPN. Recomendamos ativar o Kill Switch assim que baixar o aplicativo, já que ele está desabilitado por padrão.

Em resumo, os aplicativos móveis da PrivateVPN são os mais básicos que já vimos em uma VPN líder de mercado. A VPN vai continuar a perder para a concorrência a não ser que invista tempo para melhorar a integração dos aplicativos aos dispositivos que se destinam.

Aplicativo Linux

Por mais que seja possível, é extremamente difícil se conectar a um servidor da PrivateVPN no Linux. A VPN não tem interface de linha de comando ou interface gráfica para Linux.

Para conectar a PrivateVPN ao Linux, você precisa usar um certificado OpenVPN e chaves.

É um processo longo e técnico que fica ainda mais complicado com o guia de doze passos ultrapassado da PrivateVPN. Ao executar o Ubuntu 22.04, identificamos que a maioria das instruções se referiam a rótulos e opções que foram renomeados ou não existem mais. Você também terá de repetir estes 12 passos caso queira ter mais de uma opção de servidor para se conectar.

Aplicativo da PrivateVPN para Linux.

Também descobrimos que o aplicativo Linux vaza o seu endereço IPv6. Você pode ler mais a respeito em outra parte da nossa avaliação.

Gostaríamos que a PrivateVPN investisse na inclusão de uma compatibilidade total com o Linux. Mesmo um aplicativo de linha de comando, como o da ExpressVPN, é mais fácil de usar. A Surfshark, que tem um preço similar à PrivateVPN, oferece aplicativos completos para Linux que são tão fáceis quanto os para Windows e Mac.

Amazon Firestick e Fire TV

A PrivateVPN conta com um aplicativo simples e fácil de usar para Amazon Fire TV Stick. Ao usá-lo, conseguimos nos conectar rapidamente a um servidor para desbloquear 10 catálogos da Netflix na nossa TV.

Também não tivemos problemas para alterar a localização do servidor, mas seria melhor se pudéssemos buscar por uma localização específica em vez de ter que rolar a tela, passando por toda a lista de países.

Uma desvantagem da interface do aplicativo é que ela não foi otimizada para Fire TV. Como é uma versão ampliada do aplicativo para Android, logo inicialmente projetado para uma tela Touch, é difícil saber qual configuração você está alterando na tela. A única indicação é aparece uma leve borda verde ao redor do botão quando selecionado.

Aplicativo da PrivateVPN para Amazon Fire TV.

Para resolver isso, gostaríamos de ver a PrivateVPN desenvolver um aplicativo específico para Fire TV. Outras VPNs, como o CyberGhost e o Atlas VPN, incluem um aplicativo personalizado para Firestick. Eles foram pensados para telas maiores, sendo assim mais fáceis de usar.

Testamos a PrivateVPN com vários clientes de torrent e sempre conseguimos baixar um arquivo torrent rapidamente e sem interrupções. Você não terá problemas no download de arquivos grandes, como filmes, músicas e softwares.

A PrivateVPN teve um bom desempenho nos nossos testes de atividade torrent.

Por mais que o download de torrent seja permitido em todos os servidores, recomendamos que você se conecte apenas a localizações da lista de servidores “IP dedicado”.

A PrivateVPN é proprietária e gestora desses servidores, enquanto os demais servidores são alugados de terceiros. Isso adiciona uma camada a mais de controle e segurança, o que é essencial quando o objetivo é manter a privacidade na atividade de torrent.

Além disso, esses servidores permitem que a maioria das portas seja encaminhada automaticamente, sem a necessidade de uma configuração manual. Isso permite que a PrivateVPN seja mais rápida que qualquer outra VPN para torrent.

Para demonstrar isso, confira abaixo uma tabela que compara o desempenho da Private VPN com outras das principais VPNs para torrent no download de um arquivo torrent de 20GB:

Ao contrário de muitas outras VPNs, a PrivateVPN não vende roteadores pré-instalados. Você terá de configurá-la no seu próprio roteador manualmente.

Como a PrivateVPN é uma VPN com foco em streaming, ficamos bastante desapontados ao descobrir que ela não oferece o recurso Smart DNS. Isso significa que ela não consegue desbloquear sites de streaming em dispositivos como PS4 e Apple TV.

Seis conexões simultâneas

Com a PrivateVPN, você pode conectar simultaneamente até seis dispositivos a um servidor VPN. É uma quantia um pouco acima da média, e é mais do que o suficiente para quem quiser compartilhar uma conta com familiares ou amigos.

Todos os aplicativos da PrivateVPN têm uma aba separada que permite que você se conecte a servidores de “IP dedicado”. Ao contrário da maioria das outras VPNs, este recurso não é cobrado à parte e é incluso em todas as assinaturas.

Ao se conectar a um dos servidores, seu endereço IP não será compartilhado com nenhum outro usuário. Já que o endereço IP é exclusivamente seu, estes servidores são excelentes para contornar restrições geográficas. Os endereços IP também são dinâmicos, dando você um IP diferente sempre que você se reconecta.

A PrivateVPN é dona de todos esses servidores e não aluga servidores terceirizados. Com isso, os servidores são excelentes para privacidade e segurança, já que não há intermediários adicionais responsáveis pelos seus dados.

Os servidores de IP dedicado da PrivateVPN são mais seguros que os outros servidores da VPN.

Os servidores de IP dedicado da PrivateVPN são um dos poucos pontos fortes da VPN, já que permitem uma segurança mais rígida e um streaming mais estável. Entretanto, a VPN não divulga esses servidores em lugar algum e não oferece guias para orientar os usuários a respeito deles. Gostaríamos que a empresa desse um foco maior a eles no futuro.

A PrivateVPN é uma das VPNs mais estáveis para usar na China. Constatamos que ela funciona em torno de 82% do tempo. Outras VPNs excelentes, como a NordVPN e Surfshark, têm uma taxa de sucesso de apenas 0% e 35%, respectivamente, na China.

A PrivateVPN funciona com estabilidade na China.

A PrivateVPN não tem vários dos recursos técnicos que esperamos ver em uma VPN paga. Confira aqui alguns dos recursos que achamos que a PrivateVPN deveria incluir em uma atualização futura:

Outras das principais VPNs, como a NordVPN e Surfshark, incluem os recursos que listamos acima. Para se equiparar a elas, a PrivateVPN precisa adicionar estes recursos aos aplicativos assim que possível.